segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Minha breve passagem por Moçambique

                                              Forno típico para cozer tijolos
Praia da Chuanga (Lago Niassa)
    Praia da Chuanga (Barco típico) Lago Niassa)
                             Grande serra nas margens do Lago Niassa

Niassa é uma província de Moçambique, a maior do país em área, mas é a que tem menos população.
Está situada no extremo nordeste de Moçambique, é muito montanhosa e foi muito afectada pela luta armada de libertação nacional.
Esta província tem muitas riquezas naturais, uma das quais, a costa do Lago Niassa, que dá o nome á província. Esta região nunca se desenvolveu convenientemente, devido á guerra colonial e mais tarde devido a luta armada de libertação nacional. Este Lago tem excelentes praias e um clima propício ao desenvolvimento turístico, que neste momento já está a ser potenciado.
        Algumas características desta província
Superfície: 122.176 km2
População: 756.287 (censo de 1997)
Resultados preliminares do censo de 2007 1.096.406
Capital: Lichinga (ex Vila Cabral)
População: 85.758 (censo de 1997)
Distância de Maputo: 2.800km
Limites: A norte, Tanzânia, a sul, Nampula e Zambézia, a este, Cabo Delgado e Lago Niassa e a oeste Malawi.
Principais produtos: Algodão, milho, sorgo, madeiras e pedras semi-preciosas.
Densidade populacional: 6,2 habitantes/km2 (censo se 1997)
Principais etnias: Macua, Ajaua e Nianja.
Distritos: Cuamba, Lago, Lichinga, Majune, Mandinga, Marrupa, Maúa, Mavago, Macanhelas, Mecula, Metarica, Muembe, N'gauma, Nipepe e Sanga
Municípios: Cuamba, Lichinga, Marrupa e Metangula
Resta-me acrescentar que vivi nesta província durante quatro anos e desde logo interiorizei uma paixão desconhecida, mas real, não só pela província do Niassa mas particularmente pelo país, MOÇAMBIQUE
Voltei a Moçambique no ano de 2000, nomeadamente ao Niassa, onde passei cerca de três semanas de férias em casa de familiares que ainda lá tenho. A magia de África mantém-se, mas o desencanto e o desapontamento foram totais. A degradação do património habitacional, das estradas, das ruas, etc. é assustador, já para não falar na qualidade de vida das populações, que simplesmente não existe.
 TENHO PENA,  MUITA PENA
António Palma

6 comentários:

Manuel Seleiro disse...

Boa noite, António.

Também ficaste encantado por África...
"tem", magia e "beleza".
Um abraço.

Manuel Seleiro,

Rui seleiro disse...

Cunhado António continuas no bom caminho, belo artigo sobre, o lago Niassa que eu também conheço, grandes mergulhos, que lá dei e que grandes petiscos, lá comi nas lanchas da Marinha, que estavam atracadas no cais no lago, sempre que havia bacalhau á brás, nessa lancha eu era sempre convidado, até sinto o cheiro, fantástico como há coisas que nunca esquecem, mas António se estiveres interessado em saberes mais alguma coisa sobre o lago, vai WIKIPÉDIA, encontras lá tudo e com fotos,um abraço, Rui Seleiro

António Palma disse...

Olá Manel, de facto eu fiquei hipnotizado pelo continente africano, não há como não ficar encantado com áfrica. Há ali qualquer coisa mágica que nos absorve.
Um abraço

António Palma disse...

Ok! Rui, eu tinha que escrever alguma coisa sobre o Niassa. Foram quatro anos da minha vida que lá ficaram e que jamais se apagarão da minha memória. Tu talvez melhor do que eu (porque estives-te lá mais tempo) e tinhas mais liberdade do que eu, sabes que a passagem por áfrica, é parte da nossa vida impossivel de esquecer.
A Aidinha visitou o blogue e eu prometi que iria escrever algo sobre o Niassa, isto acelerou o processo, pode ser que ainda venha a escrever mais alguma coisa.
Um abraço

Aidinha Neves disse...

Olá Tio
obrigado por falar de Moçambique e mais concretamente desta maravilha que é o Lago Niassa, eu ainda tenho o previlégio de passaer nestas maravilhosas praias. agora as estradas tão melhores pelo menos até a chuanga, existem algumas melhorias nesta área.
Aidinha Neves

António Palma disse...

Bom dia Aidinha, é sempre bom recordar as coisas de que gostamos e esta fase da minha vida que foi vivida nessas paragens, é de facto para não esquecer. Podes dizer com toda a propriedade e muito orgulho, que és uma previlegiada, por poderes usufruir desse paraíso quase virgem.
Beijo