terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


O dia Internacional da Mulher, hoje celebrado a 8 de Março, teve origem nas manifestações das Mulheres Russas, por PÃO E PAZ, por melhores condições de vida e de trabalho e contra a entrada da Rússia na segunda guerra mundial. Estas manifestações, marcaram o início da revolução russa de 1917. Entretanto nos primeiros anos do século XX, já havia surgido nos EUA e na Europa, a ideia de celebrar o Dia Internacional da Mulher. Está ainda associado a este dia, uma lenda que surgiu na sequência de uma greve realizada a 8 de Março de 1857, pelas trabalhadoras de uma fábrica de fiação nos EUA. Diz a lenda que esta greve culminou com a ocupação da fábrica pelas trabalhadoras. Esta greve/ocupação, foi violentamente reprimida, sendo as operárias encerradas nas instalações, onde posteriormente deflagrou um incêndio, que vitimou mortalmente cerca de 130 trabalhadoras.
Relativamente a este incidente, há relatos contraditórios. Em 1982, duas investigadoras, Liliane Kandel e Françoise Picq, declaram que a greve de 8 de Março de 1857, pura e simplesmente não aconteceu, porque nada foi escrito ou relatado nos jornais americanos da época.
Há ainda estudos que indicam que a manifestação das mulheres russas, não aconteceu a 8 de Março, mas sim a 23 de Fevereiro de 1917, que no calendário Gregoriano (o nosso) corresponde a 8 de Março
PARABÉNS A TODAS  AS MULHERES DO MUNDO 

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Tragédia de Entre-os-Rios

Decorria o dia 4 de Março de 2001, quando ao cair da noite, desabava a ponte Hintze Ribeiro (Entre-os-Rios). É uma tragédia intemporal, que jamais se apagará da memória dos portugueses.
A queda da ponte, arrastou para as águas do Rio Douro, um autocarro com 53 ocupantes, mais três auto ligeiros com dois ocupantes cada, totalizando 59 vitimas.
Não houve qualquer sobrevivente e a grande maioria dos corpos nunca foi recuperado. Como é apanágio das autoridades portuguesas, não foram encontrados responsáveis. Apesar da divulgação de um vídeo, dando conta do péssimo estado de um dos pilares, não foram tomadas medidas com vista à recuperação desse mesmo pilar.
Rolaram algumas cabeças, nomeadamente, a do Engº Jorge Coelho, então Ministro da Administração Interna. Foi tudo o que aconteceu, relativamente a este trágico episódio, não obstante, ser por demais evidente que aquele pilar necessitava urgentemente de uma intervenção, para obviar a que esta tragédia acontecesse.
SOMOS DE FACTO UM PAÍS COM TENDÊNCIAS TERCEIRO-MUNDISTAS. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Festa dos Tabuleiros em Tomar

As festas dos tabuleiros, que fizeram a fama de Tomar, remontam às festas do Imperador, instituídas por D. Dinis e pela Rainha Santa Isabel, no quadro do culto do Espírito Santo. Têm também  a ver com práticas ancestrais de entrega de primícias das colheitas à Deusa Ceres e de celebração da fertilidade da terra.
Repare-se, que Tomar era sede Templária e a Ordem do Templo, sempre foi acusada pela inquisição, de desvios de Doutrina, até ser extinta pelo Papa Clement V, em 1307.
Os símbolos do Espírito Santo, estão bem presentes no alto do tabuleiro que as raparigas transportam no cortejo. No topo, a pomba e a coroa e, de alto a baixo, os pães (aos quais se atribuíam virtudes milagrosas) enfiados em canas. A decoração é feita com flores de papel (tradicionalmente papoilas) e ainda algumas espigas.
Os tabuleiros são transportados à cabeça por raparigas que marcham em duas filas. Elas vestem vestidos brancos com faixas vermelhas e, segundo a tradição, os tabuleiros, deverão ter a altura de quem os transporta e pesam, aproximadamente, quinze quilos.
Este importante evento, que é único no seu género. Só se realiza de quatro em quatro anos devido aos elevados encargos para a autarquia. Este ano realiza-se de quatro a onze de Julho.
Visitem Tomar neste período festivo

terça-feira, 1 de março de 2011

Provérbios Populares

A conselho de amigo, não feches o postigo
A falta de amigo, há-de conhecer mas não aborrecer
Amigo diligente, é melhor que parente
Amigo disfarçado, inimigo dobrado
Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa
Amigo verdadeiro vale mais do que dinheiro
Amigo, vinho e azeite, o mais antigo
Amigos, amigos, negócios à parte
Ao bom amigo, com teu pão e teu vinho
Ao rico mil amigos se deparam, ao pobre seus irmãos o desamparam
Aquele que me tira do perigo, é meu amigo
As boas contas fazem os bons amigos
Bocado comido, não faz amigo
Defeitos do meu amigo, lamento mas não maldigo
Em tempos de figos não há amigos
Muitos conhecidos, poucos amigos
Não há melhor amigo, que Julho com seu trigo
No aperto do perigo, conhece-se o amigo
O vinho e o amigo, do mais antigo
Os amigos são para as ocasiões
Quem não tem marido, não tem amigo
Quem seu amigo quiser conservar, com ele não há-de negociar
Quem te avisa teu amigo é
Quem tem amigo não morre na cadeia
Um rico avarento não tem amigo nem parente