segunda-feira, 4 de abril de 2011

O Baixo Alentejo

O Baixo Alentejo é uma província do sul de Portugal. Limita a norte com o Distrito de Évora, a leste com Espanha,   a sul, com o Distrito de Faro e a oeste com o Distrito de Setúbal e o Oceano Atlântico. A capital do Distrito é Beja, que é o maior distrito de Portugal, com um área de 10.225 km2 e uma população residente de 154.325 habitantes
(censos de 2006).
O Distrito está sub-dividido em 14 municípios, a saber:
Aljustrel 455,66 km2, 9.460 Habitantes, com 5 freguesias.
Almodôvar, 775,88 km2, 7.160 habitantes, com 8 freguesias




Alvito 264,81km2, 2.720 habitantes, com 2 freguesias





Barrancos 168,43km2, 1.697 habitantes, com 1 freguesia
Beja 1.147,14km2, 34.387 habitantes com 18 freguesias
Castro Verde 567,31 km2, 7.782 habitantes com 5 freguesias
Cuba 171,32km2, 4.674 habitantes com 4 freguesias
Ferreira do Alentejo 648,45km2, 8.132 habitantes com 6 freguesias
Mértola 1.279,40km2, 7.332 habitantes com 9 freguesias
Moura 957,73km2, 16.120 habitantes com 8 freguesias
Odemira 1.719,73km2, 25.365 habitantes com17 freguesias
Ourique 660,15km2, 5.426 habitantes com 6 freguesias
Serpa 1.103,74km2 15.45 habitantes com 7 freguesias
Vidigueira 314,20km2, 5.886 habitantes com 4  freguesias

O Distrito de Beja, corresponde a metade da planície alentejana. Os principais acidentes geográficos do Distrito são: o vale do Guadiana que atravessa de norte para sul, a sua parte oriental, a serra da Adiça, a serra do Cercal, no limite do Distrito de Setúbal, perto de Vila Nova de Milfontes e que tem uma altitude de  341 metros e  a serra  do Mendro, no limite do Distrito de Évora e que tem 412 metro de altitude.
Na rede hidrográfica, para além do Guadiana e seus afluentes, normalmente pouco caudalosos, há outras duas bacias hidrográficas com alguma relevância; A do Sado, que nasce nas imediações de Ourique e se dirige para o Distrito de Setúbal e a do Rio Mira, que nasce na serra do Caldeirão  e vai desaguar no atlântico junto a Vila Nova de Milfontes. Ficam ainda no Distrito de Beja, algumas barragens, nomeadamente a  barragem do Alqueva, a maior do país, a barragem do Chança, no rio Chança e que é partilhada com Espanha, a barragem de Santa Clara, no Rio Mira, a Barragem do Monte da Rocha, no rio Sado, a barragem do Roxo, na ribeira do Roxo e a barragem de Odivelas, na ribeira de Odivelas.
A costa marítima é rochosa e muito acidentada, sendo as embocaduras do Mira e do Cabo Sardão, as mais acidentadas

domingo, 3 de abril de 2011

Catarina Ofémia (A Ceifeira Heroína)


. mais Catarina Efigénia Sabino Ofémia, nasceu a 13 de Fevereiro de 1928, na aldeia de Baleizão, uma freguesia do Distrito e Concelho de Beja, era filha de José Diogo Baleizão e de Maria Ofémia. Casou em 1946 (18 anos), com António Joaquim do Carmo, mais conhecido por Carmona, que era cantoneiro da antiga Junta Autónoma de Estradas. No dia 19 de Maio de 1954, quando conjuntamente com mais 13 ceifeiras, reivindicava melhores condições salariais e de trabalho, foi violentamente assassinada pelo tenente Carrajola, oficial dos quadros da G.N.R. Esta é a realidade acontecida naquele dia fatídico. Tudo quanto for dito e escrito   para além disto, podemos considerar que se trata de um mito, já que há muitas contradições relativamente ao seu estado de graça e  á sua filiação partidária. Tudo o que tenho lido á cerca desta tragédia, são muitas as vozes que desmentem, ou colocam algumas dúvidas, relativamente a isto. O médico que executou a autópsia, afirma taxativamente de que Catarina não estava grávida, podemos no entanto admitir que esta afirmação possa ter sido proferida, intencionalmente, com o intuito de proteger o regime de Salazar.
Relativamente á sua filiação partidária, também li vários artigos onde essa versão é totalmente desmentida.
Podemos considerar que talvez aqui tenha havido um aproveitamento político por parte do PCP, como em algumas outras situações conhecidas. Há vários artigos de autores diferentes, em que é desmistificada essa ligação ao Partido Comunista.
O que ficará indelevelmente para a história, é que no dia 19 de Maio de 1954, uma mulher, no auge da sua juventude, foi violentamente assassinada, por um oficial da GNR e que nem a julgamento foi. LAMENTÁVEL