segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Castelo de Almourol

Situado numa pequena ilha escarpada, no curso médio do Rio Tejo, o Castelo de Almourol é um dos monumentos militares medievais mais emblemáticos e cenográficos da Reconquista, sendo simultaneamente, um dos que melhor evoca a memória dos Templários no nosso país.
As origens da ocupação deste local, são bastante antigas e enigmáticas, mas o certo é que em 1129, data da conquista deste ponto pelas tropas portuguesas, o castelo já existia e denominava-se de Almorolan.
O castelo de Almourol foi levantado num afloramento de granito, que constitui esta pequena mas enigmática ilha, com 310 metros de comprimento, 75 de largura e 18 de altura. Com o terramoto de 1755 a sua estrutura ficou bastante danificada, vindo a sofrer alterações durante o Romantismo do século XIX. Nesta fase e obedecendo á filosofia então corrente de valorização das obras do passado, o Castelo foi alvo de adulterações de índole decorativa. Este importante monumento, foi entregue ao Exército Português e é o prédio militar número  seis (6). Foi classificado como Monumento Nacional, por Decreto Lei de 16 de Junho de 1910.
Durante o Estado Novo, foi residência Oficial de República.






4 comentários:

Rui Seleiro disse...

António ,foi um tema bem escolhido este, do Castelo de Almourol, eu tenho uma certa afinidade com este Castelo, porque ,durante uns 20 anos, pelo menos, os nossos calendários, que nos davam, lá na tropa, para nós pormos, na parede e também nas secretárias, era este Castelo de Almourol, então inevitávelmente eu via-o todos os dias e dizia cá para mim, um fim de semana , tenho que ir por aí a cima, e visitar este Castelo, não aguento mais ,olhar para ele todos os dias e não o conhecer, e então um fim de semana, passei por Fátima ,num passeio familiar e depois , dei um salto ao castelo, e gostei de ver, parecia eu que já o conhecia, de tantas vezes olhar para ele, um abraço continua que levas geito,, Rui Seleiro

António Palma disse...

Bom dia Rui, eu também tenho muita afinidade com este castelo, como estive na tropa ali perto, mais precisamente no BTm3, mais conhecido por Casal do Pote, então ia visitar o castelo com frequência, até exercício militar lá fui fazer. Agora o Rio vai vazio, neste momento não é tanto, porque tem chovido muito, mas em circunstancias normais é fácil ir lá acima sem problema, mas no meu tempo não era possível, só se conseguia atravessar aquele braço de rio passando sobre uma ponte construida pela engenharia, com bidons vazios. Não sei se reparas-te, mesmo em frente da saída para o castelo, quem vem da Barquinha, há uma série de barracões do lado esquerdo da estrada, aí era a minha unidade, quando fiz a especialidade, hoje está tudo destruído, não sei como é que o exército deixou chegar aquilo àquele estado. É uma vergonha.
Um abraço

Rui Seleiro disse...

há muita coisa do exército ao abandono, não é só esse caso há imensos, porque como não está nada defenido, quem manda, depois os ministérios, deixam de tratar das coisas, porque pensam que determinado monumento, pertence ao ministério tal e o ministério tal dis que não e assim se vão degradando, até mesmo ao abandono total,eu conheço um caso concreto, tinhamos uma igreja dentro do quartel em Alcântara e o meu coronel, interessou-se pela igreja que estava a cair, tinha azulejos lindissimos, campas lá dentro da própria igreja, os turista até pediam para fotografar, e no entanto ele pediu a todos os ministérios , ajuda para não deixar cair a igreja, e nenhum ministério sabia a onde pertencia a igreja até que os pombos e a chuva, acabou por dar cabo dela,hoje é só ruinas e como esse caso há bastantes,,,, um abraço António continua que levas geito
Rui Seleiro

António Palma disse...

É sintomático em Portugal, os responsáveis pelo património Histórico, nada fazerem para reabilitar os monumentos que necessitam ser recuperados. Não é só no exército. De uma maneira geral, todos os ministérios, câmaras municipais e vários organismos públicos, sáo responsáveis por algum edifício em degradação, mas não mechem uma palha para o reparar. É o que temos
Um abraço